Um convite à reflexão

Alguma vez você já se perguntou se é possível existir uma diferença considerável entre esses dois supostos sinônimos? E se talvez essas duas palavras na verdade estiverem nomeando dois modos diferentes de executar uma mesma atividade?

Segundo a definição do dicionário da língua portuguesa, emprego é o ato ou efeito de empregar; função, cargo, colocação, lugar, ocupação. Já para trabalho encontramos a seguinte definição: ato ou efeito de trabalhar; exercício material ou intelectual para fazer ou conseguir alguma coisa; esforço, labutação, lida, luta. Aplicação da atividade humana a qualquer exercício de caráter físico ou intelectual.

Se me permite a interpretação, em termos mais claros, me arisco a insinuar que emprego limita-se apenas a presença física, ao esforço braçal, a competição primitiva, ao cartão de ponto impecável, aos exatos 60 minutos de almoço (nem a mais, para evitar olhos feios em reprovação à sua indisciplina… nem a menos para evitar os mesmo olhos feios, mas agora se perguntando quem você está tentando agradar). E não pára por ai, ainda podemos adicionar a lista: hierarquia irracional, hostilidade entre colegas, fofocas de corredor, medo de falhar, medo do sucesso alheio, e por ai vai. Sabe aquela sensação familiar de é mais fácil chegar o Natal do que o final do expediente? Quem nunca!

Mas o trabalho, é tarefa para o corpo e a alma. Apesar de também ser uma atividade com carga horária em troca de recompensa financeira no final do mês, o trabalho apresenta um diferencial importantíssimo: ele anseia a evolução tanto do indivíduo quanto do coletivo. Estimulando o crescimento, o trabalho em equipe. Investe e acredita no desenvolvimento. O que faz, inevitavelmente, com que uma boa parte das características citadas no parágrafo acima se anulem. Quando um ganha, todos ganham. O trabalho é visionário!

E você, tem um trabalho ou em emprego?